NÃO VACILE, VACINE!
Quando adotamos um cachorro, precisamos tomar cuidados com a saúde dele, não importa se ele é um filhote ou um cão adulto, é ideal levá-lo a uma consulta no médico veterinário para uma avaliação geral e vacinação.
A vacinação é método de imunização, ou seja, a aquisição de proteção imunológica contra uma doença infecciosa, aumentando assim a resistência de um individuo contra infecções. Para ser vacinado, o cão deve estar sem febre, vômito ou diarréia apresentar-se saudável e previamente vermifugado para o organismo responder plenamente a vacinação evitando assim que ocorra a falha vacinal.
Até que o animal esteja com as vacinas em dia é preciso que se evite contato com outros animais e que não tenham acesso a rua, pois podem ter contato com algum vírus e desenvolver uma doença que pode ser fatal.
As vacinas obrigatórias são a múltipla (V8 ou V10) e a anti rábica, já outras vacinas e os intervalos que o seu cão deve receber ficam a critério do seu medico veterinário.
É uma vacina desenvolvida para cães que protege contra 6 doenças, mas porque então 8 e 10? Determinadas doenças são transmitidas por variadas cepas, assim sendo a V8 protege contra 2 sorotipos causadores de leptospirose e a V10 4 sorotipos, e no adenovirus tipo 2 protege também contra o adenovirus tipo 1, e mais cinomose, parainfluenza, parvovirose, coronavirose.
Raiva:
A raiva é uma zoonose causada por um vírus, que pode acometer todos os mamíferos. A transmissão acontece através de mordidas, arranhões ou lambidas, de animais infectados que depositam o vírus existente na sua saliva em ferimentos e mucosas de outros animais ou pessoas.
Os morcegos hematófagos atualmente estão se tornando importantes transmissores, pois eles transmitem a doença e não apresentam sinais indicativos de estarem infectados, mantendo assim a cadeia de transmissão.
Prevenir é o melhor remédio!!!
Vale lembrar que o reforço das vacinas é anual, ou seja, vale à pena gastar com as vacinas uma vez ao ano do que sujeitar seu animal a doenças graves ou até mesmo correr o risco de perdê-lo, sem falar nos custos com medicação, internação entre outros.
E a campanha de vacinação anti-rábica?
“Em 2010, a campanha chegou a ser suspensa depois de mais de 2.000 registros de reações adversas em cães e gatos que haviam sido imunizados.Em nota, o ministério afirma que a pasta definiu com o laboratório responsável pelo fornecimento da vacina anti-rábica para cães e gatos - o Tecpar - a realização de novas análises laboratoriais desta vacina. Esses novos testes provocaram atrasos em relação ao cronograma de entrega.
O atraso não é visto com preocupação pelas autoridades de São Paulo, porque o Estado não apresenta casos de raiva humana transmitida por cães desde janeiro de 1997, e casos de transmissão de cachorro para cachorro desde 1998.
Segundo o professor-titular da faculdade de medicina veterinária da USP, Enrico Lippi Ortolani, o risco de uma epidemia da doença é o que norteia a política pública de vacinação.
- Hoje, o risco de uma epidemia de raiva é mínimo.
O Ministério da Saúde escolheu como prioritários na vacinação 11 Estados - Maranhão, Ceará, Pernambuco, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Alagoas, Sergipe e Mato Grosso do Sul - onde houve casos de raiva nos últimos três anos. São Paulo está incluído na fase seguinte, com os demais Estados.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.